28 de ago. de 2010

Amigos de 4 patas...

Adoro animais, tenho dois gatos, o Negão e a Luana, li essa reportagem a achei interessante, já que isso acontece comigo...rsrsrs....


Especialista explica prós e contras em dividir a cama com os pets

Todas as noites, a jornalista de moda Carolina Machado de Abreu divide sua cama com dois de seus quatro poodles, a Bárbara e o Luis Felipe. Os outros dois (Bianca e Gustavo), dormem com seus pais, Eliana e Manuel. Ainda sobra a vira-lata da família, que não tem permissão para entrar nos quartos. “Ela solta muito pelo e minha mãe fica brava”, conta Carolina. Eliana parece ser a única a se incomodar com o fato dos cachorros dormirem na mesma cama. A cadela Bianca, xodó de Manuel, late com qualquer barulho e acorda seus tutores. “Minha mãe sempre reclama que não dorme direito, que sente dor nas costas e fala ‘esses cachorros não vão dormir no quarto essa noite’. Mas no meio da madrugada meu pai vai buscá-los e todos ficam na cama”, diz a jornalista.
Esta situação se repete em milhares de casas pelo mundo. Uma pesquisa de 2007, realizada com 2.500 americanos, revelou que 43% dos cães dormiam na cama de uma pessoa durante a noite, um aumento de 34% comparado aos anos 90. Mas afinal, há algo de errado em dividir seu dormitório com um amigo tão especial? Segundo Rúbia Burnier, médica veterinária especialista em comportamento animal, há vantagens e desvantagens em compartilhar os lençóis com os animais de estimação.
“A principal vantagem do ponto de vista humano é a sensação de aconchego e prazer que a companhia do animal proporciona, como se fosse uma recompensa. O corre-corre da vida moderna, a falta de tempo e de lazer, a necessidade de carinho e de atenção podem ser supridas pelo simples contato com o cão, que hoje é encarado como filho e um membro da família. Para algumas pessoas, dormir com o animal é uma forma de recompensa, pois alivia a culpa e o remorso por ter estado fora de casa”, explica.
Para ela, a grande desvantagem é virar refém de uma situação criada pelo próprio tutor. “Uma vez condicionado, o animal não consegue mais dormir sozinho. Tem gente que deixa de sair ou volta mais cedo pra casa porque imagina que o bicho não está bem. Outras desistem até de viajar caso não possa incluir o bicho na bagagem”, diz.
De acordo com Rúbia, a maior dúvida das pessoas em dormir com seus animais é em relação aos riscos para a saúde. Essa relação exige cuidados com a higiene, o que geralmente é desconsiderado pelos tutores. Sem contar que a cama fica cheia de pelos e pode provocar reações alérgicas, tanto de pele quanto respiratórias (rinites, sinusites, tosse etc). Além disso, quem dorme com o cão tem que se adaptar aos horários dele e se acostumar com os gases e roncos. “Se você escova os dentes do seu cão diariamente, limpa as patas e o bumbum antes de dormir, se dá vermífugo e vacina regularmente, escova a pelagem com frequência e dá banho a cada oito ou dez dias, não existe risco em dormir com seu cãozinho”, conta.
Apesar do conforto em dormir com seu bichinho e da felicidade dele em passar a noite toda em uma cama deliciosa em sua companhia, o hábito estimula a dependência do bicho em relação ao tutor e o impede de desenvolver sua autonomia, tornando-o vulnerável e carente. O resultado disso é que dificilmente o animal consegue lidar com mudanças de rotina e geralmente ficará mais ansioso na medida em que envelhece. Segundo a veterinária, o ideal é que o cão tenha seu próprio canto pra dormir.


O bicharada foi criado para mostrar tudo o que é notícia no mundo animal e trazer informações úteis para quem tem um pet em casa ou quer ter. Mas no fundo, o que motiva o blog é a luta por um mundo em que os animais não sejam submetidos a abandono e maus-tratos.

Quem faz

Luciana Florence é repórter de moda na Criativa e fã confessa de todos os assuntos relacionados a cães, gatos e animais de estimação. No bicharada ela traz notícias e curiosidades sobre o reino animal.

Contato

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27 de ago. de 2010

Maternidade...

Hoje meu bebê tem 2 meses e meio, não sei porque não escrevi antes, acho que era falta de tempo, inspiração.... sei lá, mas agora resolvi descrever o sentimento de ser mãe...
Quando soube que estava grávida demorou um tempo pra cair a ficha de que seria mãe, vieram os enjoos, fiquei chata, sensível, triste em alguns momentos, mas curti muito o tempo que o Gabriel estava dentro de mim. Ficava feliz de saber que ele estava bem, quando vi a imagem dele pelo ultrasom e soube que era um menininho, já sabia que era um anjo que Deus me mandava.
Estava super bem de saúde, trabalhando, bem disposta fisicamente quando estava na 35ª semana, ele resolveu nascer. A bolsa estourou, fui pro hospital na manhã de uma terça, 08/06, sem dor nem nada, só uma preocupação enorme por medo de acontecer algo de ruim ao meu bebê, mas coloquei nas mãos de Deus e tinha certeza que tudo correria bem. Passei o dia internada, sem sentir absolutamente nada, estavam me medicando de 4 em 4 horas pra induzir a dilatação, e a meia noite a médica disse que não me daria mais remédios, as contrações começaram depois de meia hora. É uma dor inexplicável, e vai ficando cada vez pior quando vai chegando a hora do nascimento. O trabalho de parto em si durou uma hora mais ou menos, mas o mais incrível é que 5 minutos depois eu já havia esquecido tudo, as contrações, as dores, os pontos, que na verdade nem sei qtos foram, eu só queria saber como estava aquela criaturinha que ficou 8 meses dentro de mim e de repente ele resolve vir pra essa terra de gente louca.... rsrs... Assim que ele nasceu colocaram ele na minha barriga, outra inexplicável sensação, ver pela primeira vez o rosto que imaginei tantas vezes.... Pena que foi tão rápido, como ele foi prematuro não pode ir pro quarto junto comigo, ele foi pro berçario, tinha que ficar na encubadora pra tomar soro e receber oxigênio, e só pude vê-lo novamente no dia seguinte,  não aguentav mais de saudade dele, e foram só algumas horas... ia no berçario de 3 em 3 horas pra tentar amamentar, pois ele era meio preguiçoso. Tive alta na sexta a tarde e foi com o coração partido que fui sem ele pra casa, e no sábado a dor foi pior e a noite quando tentava dormir meus seios vazavam e doiam de tão cheios que estavam. No domingo quando já estava até conformada que ele ficasse mais uma noite no hospital recebi a noticia que ele estava de alta. Fui pra casa explodindo de felicidade com meu filho pra começar uma nova etapa em nossas vidas sabendo que tudo daria certo....
Esse é só o começo de uma história da vida de uma mãe, mas aí outro dia eu conto....